sábado, 30 de março de 2013
segunda-feira, 18 de março de 2013
Mensagem de Lavis, terra natal de Ginetta
Lavis,
7 de março de 2013
Recebi o anúncio do
encerramento da Causa e domingo comuniquei aos fiéis da paróquia esta boa
notícia, que marca um importante passo avante rumo ao reconhecimento da
santidade de vida de Ginetta Calliari, que nasceu, foi batizada e cresceu nesta
nossa paróquia.
Informei também a Administração
Pública e o Sr. Prefeito me encarregou de transmitir também o seu contentamento.
A nossa paróquia e a
comunidade de Lavis estão felizes por ser a terra natal de Ginetta, que deu,
principalmente no Brasil, o seu maravilhoso testemunho de vida cristã, uma
árvore frondosa que brotou aqui, mesmo se foi posteriormente transplantada em
outras terras.
Estamos felizes pela
positiva conclusão da fase diocesana do processo de canonização e esperamos com
confiança e esperança o dia em que poderemos chamar “beata” a nossa Ginetta.
Portanto queremos, por meio
desta, garantir a nossa participação espiritual à celebração de amanhã, enviar
a dom Ercílio Turco a nossa saudação e o nosso agradecimento, além de partilhar
com vocês a alegria por este momento!
Pe. Vittorio Zanotelli
Pároco
segunda-feira, 11 de março de 2013
“Que a santidade
de Ginetta Calliari seja reconhecida,
o quanto antes,
para o bem da Igreja”
Esta foi a oração do cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo na
mensagem lida ontem, 8 de março, na solene cerimônia de conclusão da fase
diocesana do Processo de beatificação que, do Brasil, agora segue para o
Vaticano.
“Através do testemunho de Ginetta anunciamos ao mundo que Jesus é o caminho,
não somente para a nossa salvação pessoal, mas também para a construção de uma
sociedade fraterna onde podemos viver a comunhão, a unidade, a justiça, a
verdade e a santidade”.
Assim D. Ercílio Turco, bispo de Osasco (SP), na Catedral Santo Antonio,
encerrou a solenidade de conclusão da fase diocesana do processo de
beatificação de Ginetta Calliari, uma das primeiras companheiras de Chiara
Lubich, chamada por ela mesma “cofundadora” do Movimento dos Focolares no
Brasil, onde viveu por mais de 40 anos. Afirmou ainda: “Esta cerimônia,
inserida na celebração do ano da Fé, é um precioso ponto de referência e uma
graça para toda a Igreja” e convidou todos a pedir a Deus que “se for a Sua
vontade, a sua vida seja apresentada como modelo de santidade para a Igreja”.
O bispo recordou “o seu amor autentico, forte, inflexível, exclusivo por
Jesus Crucificado e Abandonado, que gerava comunhão e unidade”. “A essência do
Evangelho é o amor”, acrescentou. “E
Ginetta viveu o amor a Jesus e aos irmãos, que levou-a a abraçar com entusiasmo
o projeto de Chiara que hoje já é uma realidade: a Economia de Comunhão; amor
traduzido em gestos concretos que promovem a vida e é sinal de uma sociedade
nova, permeada pela fraternidade, pela partilha.” Na sua vida – afirmou o bispo – contemplamos
a realização das palavras da Gaudium et Spes: “A missão da Igreja, por sua natureza,
se mostra religiosa e por isso mesmo profundamente humana”.
Na catedral de Osasco se respirava um clima de grande alegria e emoção.
A sua imagem luminosa na foto ao lado do altar tornava visível, mais do
que nunca, a atração que sua vida continua a exercer ainda hoje. Vê-la, através
de uma grande tela, em um vídeo, onde em poucos minutos comunicou a força do
seu encontro com Chiara Lubich, com o carisma da unidade, com Deus que
transformou a sua vida, foi impressionante.
A sua fidelidade ao carisma genuíno foi reconhecida por Chiara no dia da
sua partida desta terra, como recordou a presidente dos Focolares, Maria Voce,
na sua mensagem enviada para a ocasião: “Nisto está a autenticidade de sua vida, o segredo, a amplitude e a concretude de suas
obras”.
Forte e comovente o testemunho de Norma Curti, que viveu com Ginetta por
mais de 30 anos: “Não existia obstáculo,
imprevisto ou contrariedade que a freava” - disse. “A sua força era a fé nas
palavras do Evangelho. ‘E a fé – Ginetta dizia - è a nossa participação à
onipotência de Deus’ ”.
Seguiu-se a cerimônia presidida pelo Bispo, com todos os membros que
compunham o Tribunal da Causa, o postulador, Carlo Fusco e a vice-postuladora,
Sandra Ribeiro. Aos pés do altar as 14 caixas que foram fechadas e sigiladas.
“Estas caixas contém, recordou Sandra Ribeiro, além dos 130 testemunhos de
cardeais, bispos, mães e pais de família, políticos, empresários,
trabalhadores, movidos pelo fascínio de Deus, que Ginetta comunicava, um total
de quase 5.000 paginas, e também paginas de diário que por 40 anos escreveu
fielmente, anotações de seus numerosíssimos discursos e cartas.
Estiveram presentes na cerimônia o ex-ministro do trabalho, Walter
Barelli, representantes do Circulo Trentino em São Paulo, uma delegação da
associação budista Risho Kossei Kai no Brasil, com o Reverendo Kazuyoshi
Nakahara; Dr. Carlos Barbouth e a sua esposa Elsa, judeus, membros do Conselho
Geral da Fraternidade Cristã Judaica de São Paulo, como demonstração de que o
testemunho de Ginetta vai além dos confins da Igreja.
“Sentimo-nos unidos no seu mesmo caminho” – foram as palavras do Dr.
Barbout. “Eu sempre acreditei que todos podemos ser exemplos uns para outros, e
testemunho dos valores mais genuínos daquilo que mais precioso podemos
realizar: trabalhar por um mundo melhor. Ginetta certamente cumpriu esta
missão”.
sábado, 9 de março de 2013
Mensagem de Emmaus (Maria Voce), presidente do Movimento dos Focolares
Rocca di Papa, 8 de
março de 2013
Prezados
amigos
Uno-me a todos os participantes
desse momento especial no qual se conclui a fase diocesana da Causa de
Beatificação de Ginetta Calliari. Agradeço de modo especial a Dom Ercílio
Turco, bispo diocesano de Osasco, que sempre nos incentivou e apoiou. Agradeço
também as autoridades civis e religiosas presentes.
O exemplo de Ginetta – uma das
primeiras companheiras de Chiara Lubich – com o seu amor tenaz, a sua fé cristalina,
a sua vida totalmente imbuída de Evangelho, certamente será uma luz para muitas
pessoas e, por isso, estamos felizes por entregar à Igreja o seu maravilhoso
testemunho.
Quando ela faleceu, Chiara
escreveu uma mensagem referindo como Ginetta havia compreendido genuinamente o
Carisma da Unidade, a ponto de vivê-lo com radicalismo e ajudar outras pessoas
a vivê-lo. “Nesse fato – afirmava Chiara – está a autenticidade da sua vida, o
segredo, a concretude e a integridade das suas obras”.
Nós, do Movimento dos
Focolares, que a conhecemos pessoalmente, e também o povo brasileiro, que a
amou e foi por ela tão amado, agora dirigimos a Deus o nosso agradecimento por
nos tê-la doado como um modelo, alguém que respondeu generosamente ao chamado
universal à santidade.
Sintam-me com vocês,
Maria Voce Emmaus
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